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terça-feira, 23 de outubro de 2012

SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO ANTECIPA PLANO DE ALERTA PARA DENGUE EM PE.



Fotos: Amanda Miranda/NE10
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A secretaria pretende diminuir casos de morte. Além do secretário, estavam na apresentação do plano os jogadores de futebol Renatinho, Magrão e Kuki











A Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco antecipou o Plano de Ação para Prevenção e Controle da Dengue 2013, com investimento de R$ 5,8 milhões, além de R$ 6 milhões em repasses do Ministério da Saúde. A intenção é diminuir as mortes causadas pela doença. Neste ano, até o mês de outubro, foram confirmadas 20 mortes em todo o Estado, número menor que o ano passado quando 54 pessoas chegaram a óbito.
Ao contrário do número de mortes, o de casos confirmados teve um aumento de 77,20%. Em 2011, foram 14.303 casos, enquanto este ano, 24.613, dos quais 185 eram graves. Ano passado o número de casos graves foi 644.
O anúncio do plano foi feito na manhã desta terça-feira (23) pelo secretário Antônio Figueira, na sede da secretaria, no bairro do Bongi, na Zona Oeste do Recife. Ele afirmou que os pernambucanos ainda vão conviver com a dengue por alguns anos, já que, para ser extinta, o Estado deve ter saneamento básico, coleta de lixo e abastecimento de água atingindo toda a população. Além disso, Figueira acredita que a vacina contra a doença ainda deve demorar, no mínimo, cinco anos para poder ser usada. Veja o vídeo abaixo em que Figueira explica o plano:
"Temos que impedir que os pernambucanos morram de dengue já que, de contrair, ainda não é possível", declarou o secretário. Dessa forma, o plano de combate à doença vai atuar, principalmente, tentando diminuir a sua letalidade. "O plano tem dois eixos: o monitoramento dos casos e o preparo da rede de saúde para atender aos pacientes quando já estiverem doentes", explica a diretora de controle epidemiológico da SES, Rosilene Hans.
O secretário disse que o combate à dengue deve ser feito em ação conjunta entre a população e o Sistema Único de Saúde (SUS). Os pernambucanos estão sendo orientados para verificar o entorno de suas casas, evitando acumular água parada, por onde o mosquito Aedes Aegypti, transmissor da doença, se prolifera. Para chamar atenção para a campanha, foram chamados jogadores que representassem os três principais times: Magrão (Sport), Renatinho (Santa Cruz) e Kuki (Náutico).
A SES também tem uma central de atendimento gratuito para denunciar focos de água parada e tirar dúvidas sobre os cuidados para prevenir a reprodução do mosquito, o 0800.286.2828. Saiba quais são os cuidados para eliminar os lugares de transmissão do Aedes Aegypti:



» Mantenha bem tampadas caixas d'água, jarras, cisternas, poços ou qualquer outro reservatório de água.
» Mantenha as lixeiras tampadas e secas. Nunca jogue lixo em terrenos baldios.
» Coloque no lixo todo objeto que possa acumular água. O lixo deve ser colocado em sacos plásticos bem fechados.
» Lave os bebedouros de animais com uma bucha pelo menos uma vez por semana e troque a água todos os dias.
» Cubra e guarde os pneus em locais secos, protegidos das chuvas.
» Guarde as garrafas secas de cabeça para baixo e não deixe no quintal objetos que acumulem água.
» Encha os pratinhos de plantas com areia.
» Retire a água acumulada sobre a laje.
» Mantenha as calhas d'água limpas.


Os principais motivos da dengue clássica são: dor de cabeça, nos músculos, juntas e olhos; manchas vermelhas no corpo; febre alta por cerca de uma semana; além de diarreia, vômito e falta de apetite. "Quem sentir qualquer um desses sintomas, deve procurar o posto de saúde mais perto de casa e beber muita água para se hidratar", alerta Rosilene Hans.
No caso da hemorrágica, os sintomas são: dor abdominal, tonturas, desmaios, sangramento nas gengivas e nariz e fezes escuras. Se houver agramento do caso, os postos geralmente também são os responsáveis pelo encaminhamento para um hospital.
PLANO - A fase de alerta, quando o número dos casos de dengue começam a aumentar, era iniciado no mês de março. Entretanto, para esse biênio, o aumento foi registrado já em novembro de 2011. Por isso, o plano de combate começou mais cedo em 2012. Geralmente a fase de emergência, quando alguns municípios começam a ter surtos, é registrada entre março e abril e dura cerca de quatro meses.
A SES também adiantou a campanha por motivação política. "Com as mudanças de prefeitos, é fundamental que não haja desmobilização", afirmou o secretário de Saúde. Figueira disse ainda que fará uma maior cobrança sobre a eficiência na aplicação das ações. Mais de 140 municípios pernambucanos já estão em alerta.

FONTE: Do NE10Com informações de Amanda Miranda/NE10

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