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sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

BAIRRO COM EPIDEMIA DE DENGUE NÃO RECEBE AGENTES DE SAÚDE.


FOTO: DIVULGAÇÃO


Em meio a uma epidemia de dengue moradores da rua Mestre Valentim, no Conjunto Estrela do Sul, em Campo Grande-MS, reclamam que há um mês não recebem a visita dos agentes de saúde. No mesmo período quatro pessoas foram diagnosticadas com a doença, uma delas com dengue hemorrágica. Além disso, um terreno baldio da Prefeitura está tirando o sono de muita gente na região.

A professora Sandra Regina Borges de Oliveira Joaquim, 38 anos, conta que desde o mês passado os dois filhos dela, um de 10 e outro de 16 anos, foram diagnosticados com a doença.
Ao lado da casa dela, o casal de idoso José Sabino de Oliveira, 82 anos, e Orlanda Gregório de Oliveira, 84 anos, também sofreram com a dengue. Ele foi diagnosticado com dengue hemorrágica, que ocorre quando uma pessoa é contaminada mais de uma vez e é considerada a forma mais letal da doença.
A professora disse que se preocupa porque já teve a doença três vezes e teme ser vítima do mosquito mais uma vez. “Em tempo de verão, chuva todo dia e epidemia de dengue decretada é um absurdo a gente ficar 1 mês sem receber a visita dos agentes de saúde”, reclama.
Outro motivo de preocupação é o mato alto e a falta de manutenção em um terreno da Prefeitura em frente a casa dela. “Já liguei na Prefeitura para eles tomarem uma providência quanto a este terreno e a resposta foi que em tempo de chuva não é feita a manutenção da área”, afirma.
Moradores mostras exames em que foram diagnosticados com a doença. (Foto: Luciano Muta)
Moradores mostras exames em que foram diagnosticados com a doença. (Foto: Luciano Muta)


Para tentar amenizar o problema e evitar a proliferação do mosquito, Sandra faz a limpeza diariamente no quintal da casa dela com água sanitária, repelente nas crianças e creolina nos cachorros. Até a casa do vizinho recebeu a visita de Sandra, que reclama da falta dos agentes de saúde.

“Fui ao posto de saúde reclamar e fui informada que os agentes estão fazendo mutirão contra a dengue em outro bairro”, afirma.

José, que há pouco foi diagnosticado com dengue hemorrágica, também lamenta a falta de agentes de saúde nas casas da região. "Não sei como está no bairro, porém aqui na rua Mestre Valentim faz um bom tempo que eles não dão as caras por aqui", destaca.

"Antes quando uma pessoa era diagnosticada com dengue no bairro, no outro dia os agentes faziam mutirão no local para evitar novos casos, mas dessa vez foram quatro e até agora estamos a mercê dessa epidemia", finaliza Sandra.

O Campo Grande News tentou contato com a Prefeitura, mas até o fechamento desta matéria, não obteve resposta.

Epidemia - O número de casos notificados de dengue em Campo Grande chegou a 350 por dia nesta quarta-feira (9).  De acordo com a Prefeitura, o total de notificações já chega 2.923 mil nos nove primeiros dias deste ano. Ontem (9) o Hospital Regional confirmou a primeira morte provocada pela dengue este ano em Mato Grosso do Sul.

Vanderleia de Souza Oliveira, 45 anos, foi internada na segunda-feira (7) e morreu ontem em decorrência de problemas cardiovasculares provocados pela dengue. Antes de ser internada, ela foi atendida por três vezes na UPA (Unidade de Pronto de Atendimento) da Vila Almeida.

A mulher sofria de câncer e segundo o HR, não reagiu ao tratamento médico. Por conta do avanço da doença, a Prefeitura de Campo Grande estuda decretar situação de emergência.
 

FONTE: TUDO DO MS.

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