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sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

MINISTRO DA SAÚDE EXPLICA NOVOS PROCEDIMENTOS DO SUS DE CIRURGIA ONCOLÓGICA.








Foto: Ascom/MS


O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, concedeu entrevista à Rádio Nove de Julho para explicar sobre os novos procedimentos para cirurgia oncológica pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Locutor – O Ministério da Saúde incluiu 11 novos procedimentos cirúrgicos em oncologia na tabela do SUS. Segundo informações da pasta a novidade vai mais que dobrar os recursos para cirurgias oncológicas.

Bom dia é um prazer poder falar com todos os ouvintes.
Locutor – Foram publicadas duas portarias que alteram a prestação dos serviços para os pacientes do SUS. O senhor poderia explicar para os ouvintes o que vão significar essas alterações?

A prioridade do Ministério da Saúde é reduzir o tempo de espera entre a pessoa ter o diagnostico para o câncer e realizar a cirurgia para o câncer. Esse é um tempo valioso. Quanto mais rápido for realizado essa cirurgia maior as chances de cura e qualidade de vida para esse paciente, como também maior alivio do sofrimento.
Então, para isso, estamos emplacando três frentes para aumentar o número de cirurgias pro câncer. Uma é pegar os hospitais que já realizam cirurgias para o câncer. Mapeamos os hospitais que mais realizam cirurgias, que têm equipes com capacidade. Estamos dando um reajuste de 20% na tabela do SUS para cada cirurgia realizada, para estimular esses hospitais a realizarem mais cirurgias e com isso diminuir as suas filas e o tempo de espera. A expectativa é apoiar as equipes que já existem, potencial que já existe, estrutura que já existe porque ele pode operar mais, fazer mais cirurgia e diminuir o tempo de espera.
A outra frente é fazermos um reajuste no quanto que o Ministério da Saúde paga por cada cirurgia realizada. Um ajuste que nós tivemos na tabela SUS. Pegamos todos os tipos de cirurgia realizada do câncer, são mais de 120 tipos de cirurgia, e estamos dando reajuste. Um pouco mais do que 50% de reajuste, outros até 50%, em média 50% de reajuste no valor da cirurgia. Para que mais equipes médicas, mais hospitais públicos, santas casas, hospitais filantrópicos, privados que tem cirurgias para o SUS, e com isso reduzirmos as filas e o tempo de espera.
A terceira frente é que tinham cercas de 11 tipos de cirurgias pro câncer que não eram feitas pelo SUS e agora são incorporadas pelo Ministério da Saúde. Isso tudo da um aumento de investimento do Ministério da Saúde, cerca de 121%. O MS vai repassar 380 milhões em 2013 para cirurgia do câncer em todo Brasil.
Locutor - Quanto aos hospitais, alguns serviços na área de oncologia serão criados e outros serão ampliados. O senhor poderia citar alguns procedimentos, Ministro, para os nossos ouvintes que serão incluídos a partir de agora?

Alguns tipos de cirurgias do câncer, principalmente câncer de cabeça e pescoço, que o é tipo da cirurgia não eram realizados, agora passam a ser bancados pelo SUS. Também alguns tipos de cirurgia que você retira gânglios, nódulos que estão na região do pescoço, na região do mediastino, alguns tipos de cirurgias que são cirurgias para câncer gástricos, intestinais, que não eram realizados, alguns tipos de cirurgia, para câncer, por exemplo, de vesícula que não era realizado, passa a ser realizado pelo sus agora, incorporadas, pagas pelo Sistema Único de Saúde através dos serviços do Ministério da Saúde.
Então, a grande prioridade do Ministério da Saúde é de que com estes estímulos consigamos atrair mais hospitais, mais equipes médicas e fazer com que aqueles que já realizam atendimentos para tratamento de câncer possam oferecer um número ainda maior, aproveitando o período ocioso, sábados e domingos, com mais recursos do Ministério da Saúde para reduzir as filas de espera para cirurgia do câncer.
Locutor – A presidenta, Dilma Rousseff, sancionou no mês de novembro uma lei que foi muito comemorada e que estabelece o prazo de até 60 dias para que os pacientes com câncer recebam o primeiro tratamento no Sistema Único de Saúde, no prazo contado a partir do diagnóstico. A lei vai entrar em vigor ainda este ano e ela vai ser possibilitada com estes investimentos que o senhor está falando pra gente?

O Ministério da Saúde está tomando uma série de medidas para ajudar os estados e municípios a cumprirem esta lei. É fundamental este tempo de espera, este é um tempo valioso do diagnóstico até começar o tratamento. Isso pode significar a cura do câncer por aquela pessoa, além de aliviar o sofrimento daquela pessoa e dos seus familiares.

A presidenta Dilma sancionou esta lei que estabelece um tempo máximo de entre o diagnóstico do câncer e o começo do tratamento. Medidas como esta que nós estamos tomando de aumentar o número de cirurgias, medidas como novos serviços de radioterapia – não só o nos hospitais que já fazem a radioterapia, mas a instalação de serviços, sobretudo no interior do país, onde é mais difícil o acesso ao tratamento do câncer – e aumentar ainda mais os tratamentos de quimioterapia. Nós queremos reduzir ainda mais o tempo de espera e enfrentar o acesso que é muito desigual em algumas regiões do país.
Locutor – O governo lançou também em 2011 o Plano Nacional de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer de Colo do Útero e de Mama. Juntamente com este plano houve também um maior investimento. O senhor já tem um balanço que pode ser falado a respeito deste tipo de câncer, que é muito comum?
Duas notícias importantes em relação a este balanço: por um lado a redução do número de óbitos causados por câncer de colo de útero. Isso tem haver com estarmos fazendo cada vez mais exames preventivos, chamados também de Papanicolau, na faixa etária correta. E quando fazemos o exame no começo para tratado adequadamente. Outra notícia importante é termos aumentado o número de mamografias realizadas pelo SUS. Aumentou em 40% o número de mamografias na faixa etária recomendada pelo rastreamento quando comparamos o ano de 2012 com o ano de 2010. Nós queremos aumentar ainda mais. Por isso o Ministério da Saúde apoia os estados e municípios, inclusive com a ideia da mamografia móvel, que são carretas, ônibus que circulam as periferias das grandes cidades, as cidades do interior, os municípios mais remotos, exatamente para facilitar o acesso à mamografia para as nossas mulheres. Fazer a mamografia precocemente, mesmo antes de sentir qualquer dor, qualquer sinais de sintoma, pode ser decisivo para um diagnostico precoce do câncer de mama e com isso a possibilidade de cura é maior.
Locutor – Nós percebemos também, Ministro, que está havendo uma expansão maior das políticas na área de comunicação. O senhor falava da importância da prevenção. O Ministério também está atendo a essas questões? Na educação da população, quando a gente pensa, por exemplo, no fumo e em outros fatores que podem provocar o câncer?

Isso é fundamental. O câncer está diretamente ligado a alguns hábitos de vida. Por exemplo, o câncer de mama está diretamente relacionado ao habito de fumar, diretamente relacionado à obesidade. A obesidade está diretamente relacionada, não só ao câncer de mama, ao câncer de próstata, mas a alguns tipos de se câncer de estômago e de intestino. O cigarro tá diretamente ligado ao câncer de pulmão e de mama. Ou seja, é fundamental os hábitos. Uma boa saúde começa sempre com a prevenção. Inclusive eu quero agradecer sempre a parceria com a imprensa, com os meios de comunicação porque vocês ajudam a influenciar nos hábitos que a população tem. Atividade física e não fumar podem ser decisivos para impedir e prevenir o câncer.
Locutor – Nós queremos agradecer a participação do senhor ministro, Alexandre Padilha, na rádio nove de julho, a rádio da arquidiocese. O senhor que trouxe importantes esclarecimentos, especialmente à população da cidade de São Paulo.

Um grande abraço! Foi uma honra poder falar na rádio nove de julho, a rádio da arquidiocese de São Paulo. E um grande abraço a todos nós paulistanos. E nos preocuparmos cada vez mais. É bom termos mais acesso a cirurgias de câncer, quimioterapia e radioterapia, mas o bom mesmo é não ter câncer. Então a prevenção e os hábitos são decisivos para evitar o câncer na sua família.

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