Trezentos e oitenta agentes comunitários de saúde e endemias ameaçam greve a partir de segunda-feira (27).
Exigem a efetivação dos servidores e também o fornecimento de materiais de trabalho com protetor solar, materiais impressos e pedagógicos.
Presidente da Associação dos Agentes Comunitários de Saúde e Endemias do Estado de Mato Grosso (DACSE), Dinorá Magalhães, diz que os trabalhadores aguardam desde 2006 pela regularização do vínculo de trabalho.
No fim da tarde desta segunda-feira (20), um grupo formado por 120 profissionais fez uma manifestação em frente à Secretaria Municipal de Saúde (SMS), que fica nas proximidades da avenida 15 de Novembro, em Cuiabá.
Usaram apitos, faixas e cartazes para chamar a atenção dos gestores. Dinorá explica que todos passaram por processo seletivo simplificado há 15 anos e o Ministério da Saúde (MS) determinou a efetivação deles.
A regulamentação aconteceu pela emenda 51, que em seguida foi regulamentada no município pela lei 4.941 em 2006.
Materiais - Os agentes atuam expostos ao sol e precisam usar o protetor, que é dever do município fornecer.
O produto não chega às mãos da categoria há mais de 3 meses e o atraso é constante. Conforme Dinorá, as desculpas são sempre as mesmas, a licitação demora ou o produto está sendo manipulado. Como resultado, muitos ficam sujeitos a doenças de pele.
No caso dos materiais impressos, não há sequer ficha para cadastro dos moradores.
A SMS fornece uma matriz e cabe a cada um dos funcionários fazer a fotocópia.
Outro lado -
A SMS informou que o processo de efetivação está em andamento e será concluído em 20 dias.
Caroline Rodrigues / Da Redação
FONTE: Gazeta Digital.
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