A proposta de reajuste salarial feita pela Prefeitura de Belo Horizonte-MG, (PBH) aos agentes comunitários de saúde (ACS) e agentes de combate a endemias (ACE) foi rejeitada pela categoria na tarde desta quarta-feira 21/01.
Após assembleia, os servidores fazem uma passeata até a sede da Secretaria Municipal de Saúde, na avenida Afonso Pena, 2.336, onde deverão fazer uma nova reunião com representantes da pasta.
Segundo a assessoria de imprensa do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Prefeitura de BH (Sindibel), os trabalhadores decidiram pela continuidade da greve, que já dura 16 dias. Uma nova assembleia dos trabalhadores já está agendada para às 9h da próxima sexta-feira (23), na Praça da Estação, no Centro de BH.
As reinvidicações dos agentes de saúde continuam as mesmas. Eles não aceitaram as propostas feitas pela PBH nesta quarta-feira, que propôs equiparar o salário-base atribuído aos servidores, incorporando parte do valor do Prêmio Pró-Família.
Dentre as reivindicações da categoria estão o cumprimento imediato da Lei Federal 12994/14, que institui o Piso Salarial Nacional da categoria e a inclusão dos ACE/ACS no Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) dos servidores municipais da Saúde.
Atualmente, em BH, o salário integral dos ACE está fixado em R$ 1.020,58, enquanto os ACS recebem R$ 795,44, incluindo benefícios e gratificações. Além da equiparação salarial entre as carreiras, os trabalhadores exigem ainda o pagamento retroativo ao mês em que a Lei foi sancionada, junho do ano passado.
Com a paralisação, segundo o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel), os serviços de combate a dengue, a febre chikungunya, a leishmaniose e as visitas domiciliar de agentes de saúde, dentre outros, estão suspensos.
FONTE: Hoje em Dia
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