FONTE: Paulista em 1º lugar
Moradores do Loteamento Jardim Justiça e Paz (Tururu) queixam-se da precariedade do Posto de Saúde da Família (PSF) Francisco Marcelo Dias, situado na avenida Procurador Pedro Jorge, no Janga, Paulista. O posto, que passa por reforma, funciona em um espaço cedido pela creche Nossa Senhora Aparecida, em condições precárias. A expectativa inicial é de que a obra seria concluída em, no máximo, 60 dias, mas o prazo já foi ultrapassado e lá se vão quase cinco meses.
Segundo funcionários do PSF, o local improvisado conta apenas com três cômodos, um para a recepção, outro para acomodar as pessoas que aguardam atendimento e outro para a farmácia e consultório. Eles informaram ainda que o procedimento de vacinação está suspenso. Sobre a reforma do PSF, os moradores denunciam que a morosidade é causada pela falta de trabalhadores suficiente. Ou seja, existem apenas três pessoas trabalhando na re-estruturação do posto e, ainda assim, elas aparecem de vez em quando.
A moradora Maria José de Oliveira da Silva, 52 anos, ressaltou a sua insatisfação com a atual situação do centro médico. “Está faltando clínico, pediatra, ginecologista. O que ainda temos é dentista, mas não tem aparelho para trabalhar”.
De acordo com a secretária municipal de Saúde, Terezinha Mouzinho, na comunidade existem dois postos de saúde, e o atendimento está sendo feito normalmente no PSF Nossa Senhora Aparecida. Ela disse compreender a preocupação dos usuários com a situação da equipe de funcionários do posto, mas defende que é por uma boa causa. “Toda reforma gera um inconveniente. Não poderíamos estar em obras com as pessoas dentro. Tivemos, portanto, que transferir o pessoal provisoriamente para outro local, na intenção de se concluir o mais rápido que puder a obra”, destacou, acrescentando que a obra não está em atraso porque não foi dado nenhum prazo. “Existia uma expectativa de acabar em 60 dias, mas nada determinado”. Terezinha espera que o PSF seja entregue até o final de abril.
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