Cerca de 150 agentes de saúde de Campo Grande reforçaram, com faixas e palavras de ordem, a posição de permanecer em greve, mesmo após a justiça determinar o fim da paralisação e a volta dos profissionais ao trabalho. A decisão foi tomada pelos trabalhadores que deliberaram sobre o assunto na sede municipal do PPS, que fica no bairro Monte Líbano, na manhã desta sexta-feira (7).Durante o ato, os agentes de saúde exibiram cópias de reportagem publicada na imprensa escrita com declarações do deputado estadual Marquinhos Trad (PMDB), de que seria "impossível" viver com salário parlamentar de R$ 11 mil. "Se os deputados não conseguem viver com esse dinheiro, imagine nós trabalhadores", disse um dos agentes.
O Sintesp irá fazer mobilização na praça Ary Coelho na manhã de sábado (8), para coletar assinaturas de populares. Os agentes de saúde querem conquistar o apoio da opinião pública para referendar o movimento grevista, e o objetivo será alcançar 50 mil inscrições em uma semana de campanha.
Desrespeitando decisão da Justiça, os agentes de saúde de Campo Grande permanecerão em greve. A posição dos trabalhadores foi definida nesta manhã, durante assembleia geral ocorrida na sede do PPS.
Os agentes decidiram criar agora uma greve “individual”, onde cada agente de saúde por si mesmo decidiu continuar em paralisação, o argumento de Cheikh é que assim, o sindicato não se responsabiliza mais pela greve, mas sim cada um dos agentes.
Na prática, para a população não há mudanças quanto à greve, pois, o presidente do sindicato afirmou que o movimento continua com 70% dos 900 agentes de saúde de Campo Grande paralisados.
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