Ainda neste semestre, a prefeitura vai começar a fazer exames em cães da cidade.
O assunto agora é saúde pública, leishmaniose. Doença séria, que mata.
Em Campo Grande-MS um trabalho intensivo tem sido realizado no combate ao mosquito transmissor.
De porta em porta, até abril os agentes de saúde responsáveis pelo trabalho de prevenção a leishmaniose tem a missão de visitar 36 mil imóveis em Campo Grande. Todos em bairros onde o índice de infestação do mosquito transmissor, preocupa.
O Santo Amaro, bairro onde a aposentada, Terezinha Duarte mora, é um dos primeiros da lista.
“Se o Governo Federal manda para beneficiar a gente, porque não abrir as portas, né”, diz a aposentada
Pena quem todo mundo pense assim. O trabalho de prevenção ainda encontra resistência de alguns moradores.
“Nós temos encontrado dificuldade para as pessoas abrirem as portas para os agentes de saúde para efetuarem o trabalho. O trabalho, muitas vezes, podem ser até certo ponto evasivo na residência das pessoas, uma vez que nós temos que entrar dentro da casa, nós temos que afastar os móveis, retirar os quadros da parede e a pessoa deve permanecer uma hora fora da casa até que o inseticida tenha sido completamente dissipado. Porém, o resultado do trabalho é satisfatório uma vez que extermina com os flebotomíneos e também elimina outros tipos de insetos, até mesmo aracnídeos”, explica José Ricardo Campos, supervisor do Programa Leishmaniose.
Entre janeiro e novembro de 2011 foram confirmados 164 casos de leishmaniose em Campo Grande e duas pessoas morreram com doença. Em 2010 foram 179 casos e sete mortes. Nos últimos cinco anos, esta tem sido a média das vítimas da leishmaniose na capital.
Além do trabalho de borrifação dos agentes de saúde, ainda neste semestre a prefeitura vai começar a fazer exames em cães da cidade. Iniciativa que já se tornou comum em alguns condomínios.
Para evitar doenças como a leishmaniose, os moradores deste condomínio precisam manter a carteira de vacinação dos animais, atualizada os bichinhos de estimação também devem passar por exames a cada seis meses. A determinação é da empresa que administra o condomínio.
Está escrito no regimento interno que, quem desrespeitar pode ser multado.
“Evita grandes problemas que são problemas de saúde e de saúde pública”, afirma o síndico José Henrique dos Santos.
FONTE: (Colaborou Danielly Escher, TV MS Record)
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