Casos graves da doença caíram 97% em dois anos, no Estado de SP.
Agentes de saúde
de Itapetininga (SP) e Tatuí (SP) estão percorrendo os bairros das cidades para conscientizar a população sobre como evitar a proliferação do mosquito da dengue.
de Itapetininga (SP) e Tatuí (SP) estão percorrendo os bairros das cidades para conscientizar a população sobre como evitar a proliferação do mosquito da dengue.
Os profissionais afirmam que, com o período de chuva de janeiro, o risco de proliferação aumenta e com isso, a fiscalização precisa ser maior.
O supervisor da equipe de Combate à Dengue de Itapetininga, Fabrício Protazio, conta que no trabalho realizado, há pontos estratégicos espalhados por toda a cidade. Ao todo, são 125 locais com materiais que possam acumular água. “Os pontos são distribuídos de forma que a gente possa monitorar, porque são fontes geradoras do mosquito”, diz.
O trabalho realizado por eles é de casa em casa, conversando com os moradores. A dona de casa Selma de Souza teve a residência visitada pelos agentes. “A gente cuida, não deixa os vasinhos com água. Estamos sempre olhando os ralos do banheiro”, conta.
Números de 2013
Somente nos primeiros dias deste ano, foram registrados dois casos suspeitos de dengue em Itapetininga. O laudo que comprova a doença ainda não foi divulgado. Em 2012, no município, foram registradas 81 notificações, mas nenhuma confirmada.
Já em Tatuí, em 2012, foram feitas 66 notificações de suspeita de dengue. Destes, sete casos confirmados. No entanto, segundo a Vigilância Epidemiológica, os casos comprovados são importados, isto é, a doença foi contraída em outros municípios. Em 2013, até o momento, não houve nenhum registro na cidade.
Segundo o Ministério da Saúde, os casos graves de dengue tiveram redução de 97% no estado de São Paulo nos últimos dois anos. Os motivos para tal redução seriam o trabalho das secretárias municipais e a maior consciência da população.
Aliás, é a conscientização que o agente de saúde de Tatuí, Luís Felipe de Oliveira Rosa, pede à população: “Nosso trabalho é de orientação, mas o grande aliado para evitar a dengue na cidade são os moradores. Como eles fazem isso? Deixando o pessoal fazer o trabalho deles, recebendo a orientação e sempre verificando a possibilidade de ter algum criadouro”, orienta.
A professora Roseli Luvizotto está consciente de seu dever para acabar com a dengue. “Tem que sempre tá cuidando, porque com essa chuva pode ficar latinhas com água. Por isso, é preciso estar sempre cuidando”, diz.
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