A Secretaria Estadual de Saúde (SES) prorrogou a Campanha de Vacinação Contra a Influenza em Pernambuco até a próxima sexta-feira (20/05). Até o momento (13/05), foram imunizadas 722.887 pessoas (52,48% do total). A expectativa é atingir, pelo menos, 80% dos 1,3 milhão que formam o público prioritário.
Foram vacinadas, até o dia 13/05, 123.828 crianças de 6 meses a menos de 2 anos (56,86%), 64.189 profissionais de saúde que atuam em serviços de referência para a influenza (72,85%), 57.929 gestantes (38,06%), 26.239 índios aldeados (59,21%) e 450.702 idosos acima de 60 anos (51,5%). Quem ainda não se vacinou deve procurar um dos 6 mil pontos, entre unidades de saúde e postos volantes, que estão aptos a fazer a vacinação
A vacina deste ano imuniza contra três vírus da influenza (dois da sazonal – gripes comuns – e o da pandêmica H1N1). A coordenadora do Programa Estadual de Imunização (PNI), Ana Catarina de Melo, lembra que as crianças devem tomar duas doses da vacina, com um intervalo de um mês entre elas. A coordenadora ainda avisa que a vacina é contra-indicada para quem tem alergia a ovo e hipersensibilidade a algum dos componentes da vacina.
INFLUENZA
Trata-se de uma infecção viral que afeta o sistema respiratório, mais precisamente o nariz, garganta e brônquios. O contágio ocorre de forma direta, por meio das secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar, ou de forma indireta, pelas mãos, que após contato com superfícies recém-contaminadas por secreções respiratórias podem levar o agente infeccioso direto à boca, aos olhos e ao nariz.
A doença pode se apresentar desde uma forma leve e de curta duração até formas clinicamente graves e complicadas. Os sintomas, muitas vezes, são semelhantes aos do resfriado, que se caracterizam pelo comprometimento das vias aéreas superiores, com congestão nasal, tosse, rouquidão, febre variável, mal-estar e cefaléia. A vacinação pode reduzir entre 32% a 45% do número de hospitalizações por pneumonias, e de 39% a 75% da mortalidade global. Entre os residentes em lares de idosos, pode reduzir o risco de pneumonia em aproximadamente 60%, e o risco global de hospitalização e morte em cerca de 50% a 68%, respectivamente.
Fonte: portal-pe
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