CANDIDATOS A AGENTES DE SAÚDE ATRASAM E ESQUECEM DOCUMENTOS.

Foto: Joyce Cury / A CidadeConcurso teve entrada barrada fora do horário; veja mais fotos

10 mil fizeram a prova neste domingo em Ribeirão Preto-SP; prefeitura oferece 57 vagas com salário de R$ 1.065

Atraso e falta de documentos marcaram o início da prova de agente comunitário de saúde, que ocorreu neste domingo (12), em 14 escolas de Ribeirão Preto. A prefeitura oferece 57 vagas com salário de R$ 1.065.

Cerca de 10 mil pessoas fizeram a prova.

A dona de casa Sheila Alberto da Silva não pode fazer o exame. Ela chegou no horário, entrou na classe e só lembrou que havia esquecido os documentos quando a fiscal do Instituto Cetro, organizador do concurso, pediu o RG dela.

"Eu fui apenas com a caneta e lápis na mão. Eu estudei para a prova, comprei apostila e fui preparada, mas esqueci do documento", afirma.

Ela conta que pediu ao fiscal para ligar para o marido levar o documento, mas o pedido não foi aceito.

"Ele disse que eu tinha que me retirar da sala porque estava sem identificação".

A vendedora Silmara de Bufalo Ferreira também chegou no horário, mas ficou no carro amamentando o bebê recém-nascido. Ela correu para o portão quando viu que ele estava sendo fechado, mas o porteiro não deixou que ela entrasse.

"Eu estava um minuto atrasada, falei que estava com pontos, que estava amamentando o bebê, mas não adiantou. Vou tentar recorrer na Justiça", diz ela.

A prova de agente comunitário de saúde teve quatro horas de duração. Era permitida a saída do candidato após duas horas de prova, mas quem quisesse levar o caderno de questões precisava permanecer na sala três horas.

Pessoas consultadas pela reportagem não consideraram o concurso fácil.

"Acredito que quem tem apenas o nível fundamental exigido pelo concurso teve dificuldades em realizar algumas questões, foi fácil apenas para quem tem pelo menos o segundo grau", diz Silvia Garcia.

Sônia Aparecida Marques Moreira teve dificuldades com matemática. "Eu me confundi com as questões, achei difícil demai. Mas, mesmo assim, estou confiante", diz.

FONTE: A CIDADE.