Para isso, os ACSs passam por treinamento sobre sinais, sintomas e tratamento da doença.
O evento aconteceu nesta quarta-feira, 15, durante todo o dia, na Fundação Universidade Virtual de Roraima (Univirr).
São 213 agentes participando do curso. Segundo a gerente do Núcleo de Controle da Hanseníase, Viviane Aguiar, o Estado pretende evitar casos de incapacidades e deformidade causada pela doença.
Por isso, o treinamento é direcionado aos agentes, pois eles estão mais perto da população. A agente do município de Boa Vista Helena de Souza visita, pelo menos, oito famílias diariamente. “Com o curso, ficarei mais atenta aos sinais da doença”, afirma.
]Durante as visitas domiciliares, os agentes escutam queixas dos pacientes e têm a oportunidade de observar os moradores. Caso detecte sinais ou sintomas da doença, o paciente é encaminhado à Unidade Básica de Saúde (UBS), onde será atendido pelo técnico de enfermagem, enfermeiro ou fisioterapeuta. Os profissionais farão o teste de sensibilidade. Se os testes forem positivos em relação à ausência de sensibilidade, há mais chances de o usuário está com a doença. Com isso, ele será encaminhado ao médico que determinará o tipo de tratamento.
Segundo Viviane, os pacientes diagnosticados com a doença, além de serem acompanhados pelo médico, receberão atendimentos dos ACSs. “Daí a importância da capacitação, pois eles acompanham o tratamento dos pacientes. Em casos de doses supervisionadas, o agente tem de estar presente quando a pessoa tomar a primeira dose do medicamento”, disse.
Viviane destaca ainda que o Estado vem trabalhando para fornecer o melhor atendimento e tratamento aos pacientes com hanseníase. Em 2011, a Sesau capacitou enfermeiros, fisioterapeutas e técnicos de enfermagem sobre ações de controle e prevenção de incapacidades em hanseníase. Hoje, os profissionais são referência no acompanhamento e no tratamento. Está previsto para este ano, curso direcionado aos médicos.
Porém, se tratada tardiamente, pode trazer graves consequências para os portadores e seus familiares, devido às lesões que os incapacitam fisicamente. “Estamos investindo na prevenção, pois depois de instalada a hanseníase deixa marcas”, enfatiza.
Rebeca Alencar
FONTE: RORAIMA EM FOCO.
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