Mais de mil aves morreram por causa do vírus H5N1 em Sumatra Ocidental.Doença já matou pelo menos 360 pessoas em todo o mundo desde 2003.
Agente de saúde segura patos contaminados pela gripe aviária na Indonésia (Foto: Rivo Andries/AP)
Autoridades de saúde da Indonésia queimaram patos nesta quarta-feira (6) após mais de mil aves morreram por gripe aviária na localidade de Padang Pariaman, província de Sumatra Ocidental.
O vírus H5N1 já matou pelo menos 360 pessoas em todo o mundo desde 2003, 160 delas na Indonésia, o país mais atingido pela doença.
Autoridades de saúde queimaram as aves abatidas por causa do vírus H5N1 (Foto: Rivo Andries/AP)
Na imagem abaixo, oficial de saúde aplica desinfetante em spray em um criadouro de patos
Oficial indonésio aplica desinfetante em spray em criadouro de patos nesta quarta (Foto: Rivo Andries/AP)
Estudos retomados
No fim de janeiro, cientistas que estudam o vírus da gripe aviária anunciaram que vão retomar os estudos sobre o tema, após interrupção por um ano para acalmar temores suscitados entre a comunidade científica e setores da sociedade.
A decisão foi divulgada em uma carta, assinada por 40 proeminentes pesquisadores de uma dúzia de países, publicada nesta nas revistas "Science" e "Nature".
A moratória havia sido decretada depois que cientistas americanos e holandeses desenvolveram uma mutação do vírus da gripe aviária que poderia ser transmitida facilmente entre os mamíferos – neste caso furões, considerados um modelo de pesquisa para os seres humanos – através de gotículas respiratórias.
Segundo os autores, o trabalho poderia ajudar no desenvolvimento de medicamentos e vacinas para proteger a humanidade contra uma futura ameaça do H5N1. As pesquisas ressaltaram também o risco de que o vírus pudesse evoluir naturalmente, provocando uma pandemia entre os humanos.
No entanto, a publicação dos resultados desses estudos gerou preocupações com relação à segurança, incluindo a possibilidade de o vírus híbrido cair nas mãos de terroristas ou mesmo contaminar cientistas em laboratório.
FONTE: G1 - CIÊNCIA E SAÚDE.
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