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quinta-feira, 2 de agosto de 2012

AGENTES DE SAÚDE E SERVIDORES DA SAÚDE FAZEM PARALISAÇÃO.

Enfermeiros, auxiliares de enfermagem e agentes de saúde aderiram.

Funcionários da saúde pública realizaram uma paralisação em frente ao Palácio dos Jequitibás nesta quinta-feira (2). Cerca de 400 pessoas participaram do protesto, de acordo com a Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), número que diverge do informado pelo sindicato, de 600. Uma das principais reinvidicações era em relação ao pagamento de insalubridade e periculosidade pela prefeitura.

O Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Campinas (STMC) informou que enfermeiros, auxiliares de enfermagem e agentes de saúde aderiram ao movimento. Segundo um balanço divulgado pela prefeitura,  3,7% dos 5.500 servidores se ausentaram do trabalho. Os  atendimentos de urgência e emergência não foram comprometidos, de acordo com o STMC.

Além do pagamento de insalubridade, outro ponto reivindicado é o pagamento do Índice de Custo de Vida (ICV) aos agentes comunitários. Os servidores ainda cobram da prefeitura ações para diminuir a violência em unidades de saúde, que totaliza 17 casos este ano de acordo com a coordenação sindical.

A prefeitura informou que a maior parte dos servidores que aderiram à paralisação são agentes de saúde. Em geral esses funcionários executam trabalhos externos, como visitas de controle à dengue. De acordo com a Secretaria de Saúde, os atendimentos nas policlínicas, centros de referências, pronto-atendimentos e nos hospitais Mário Gatti e Ouro Verde não foram afetados. A urgência e emergência também não foram prejudicadas.

Prefeitura

O pagamento do ICV ficou acertado entre prefeitura e sindicato em um acordo, feito em junho, para pôr fim a . Segundo o secretário de Saúde, Fernando Brandão, a prefeitura achou que poderia resolver a situação a partir de um decreto do Executivo, mas, na verdade, o adicional de pagamento aos agentes precisa de aprovação da Câmara de Vereadores.

Além disso, segundo Brandão, as restrições de ano eleitoral impedem que a prefeitura comece a pagar o ICV ainda em 2012, detalhe que, segundo ele, tanto a administração municipal, quanto o sindicato, não se atentaram no momento do acordo. O secretário informou que o projeto será protocolado na Câmara até 5 de outubro.

Em relação à segurança nas unidades de saúde, Brandão disse que houve um aumento das rondas feitas pela Guarda Municipal e que, além disso, algumas câmeras de segurança foram reativadas. Ele não soube informar quantas. O secretário mencionou também que alarmes e "botões de pânico" estão sendo instalados.

Sobre o pagamento de insalubridade e periculosidade a ser feito pela prefeitura, a assessoria do Executivo informou que um projeto já foi encaminhado para a Câmara de Vereadores em 27 de julho e agora depende do Legislativo para ser colocado na pauta de votação.

A prefeitura informou que chamou o STMC para uma reunião nesta quarta-feira (1º), com intuito de tratar as reinvidicações e que os sindicalistas se recusaram. A asssessoria do sindicato disse que desconhece qualquer pedido de reunião.

FONTE:  G1

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