Reforçado pela chegada de novas caravanas de Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Combate à Endemias (ACE), o segundo dia do 5º Congresso Nacional da CONACS, foi aberto com a apresentação dos trabalhos realizados pela Confederação nos últimos anos e na luta pela aprovação do Piso Salarial Nacional para os profissionais da categoria.
A presidente da Confederação Nacional dos ACS e ACE, Ruth Brilhante, deu início às atividades resgatando o tema principal do Congresso: Sindicalização e Piso Salarial e, em seguida, todos os presentes demonstraram o grande interesse da classe gritando em coro: “Piso Salarial já, Piso Salarial já!”.
A assessora jurídica da CONACS, Elane Alves, ainda apresentou ao público presente no auditório, os trabalhos que a Confederação vêm desenvolvendo ao longo dos últimos anos. “Muito tem sido feito por nós, mas dependemos da união de todos para que o Piso Salarial seja aprovado.
Para tanto, é necessário vontade política, o que conseguiremos por meio da sindicalização e mobilização dos ACS e ACE, e também competência administrativa, por isso devemos apoiar políticos e lideranças que estejam comprometidos com a nossa luta”, afirmou a assessora.
Na sequência foi iniciado o debate sobre a “Viabilização do Piso Salarial”, onde os líderes de cada estado expuseram a realidade em suas regiões e propuseram ações que possam se convergir no alcance do objetivo em questão.
Outro ponto de discussão foi a fala do presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, durante o Seminário de Novos Gestores, realizado no Ceará, em novembro de 2012.
Ziulkoski declarou que os prefeitos devem demitir funcionários para desinchar as contas públicas, entre eles os Agentes Comunitários de Saúde, alegando que esses profissionais só servem para preencher papeis desnecessários e incomodar famílias, pois querem almoçar de graça.
Todos os presentes demonstraram rejeição à declaração e, vereadores que representam a classe apresentarão notas e moções de repúdio tanto em seus municípios e estados, como à CNM.
FONTE: CONACS
Um comentário:
É lamentável a postura de gestores sem compromisso com os trabalhadores da saúde , e demostra total falta de conhecimento do que esta falando, pois, a demissão de Funcionários efetivos para reduzir as despesas, só poderá acontecer depois de cumprir alguns regras impostas pela Lei de Responsabilidade Fiscal, nestes casos os funcionários efetivos só poderão serem demitidos, depois de demitirem os contratados, reduzirem despesas, e por ultimo os efetivos!!!!
Isto que o gestor fez foi um ato de terrorismo, e demostra total falta de conhecimento do assunto!!
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