No fim da manhã uma comissão de representantes dos agentes foi recebida pelo secretário de governo Jorge Tasso e pelo presidente da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS), Bernardino Albuquerque, que descartaram a exoneração imediata dos 242 agentes, e justificaram que o estado ainda aguarda um posicionamento legal para uma possível efetivação dos trabalhadores.
Ainda segundo o secretário de governo, em uma semana deve ser concluído um parecer técnico e jurídico que vai definir o futuro desses agentes contratados por meio de processo seletivo, mas que podem ser beneficiados por uma lei federal, que dispensa concurso público para os profissionais que comprovem o exercício da profissão, até a data da lei publicada em outubro de 2006.
Ainda segundo o secretário de governo, em uma semana deve ser concluído um parecer técnico e jurídico que vai definir o futuro desses agentes contratados por meio de processo seletivo, mas que podem ser beneficiados por uma lei federal, que dispensa concurso público para os profissionais que comprovem o exercício da profissão, até a data da lei publicada em outubro de 2006.
Mais de 500 agentes de endemias do estado estiveram reunidos hoje em frente a sede do Governo, em Manaus-AM, para protestar por melhores condições de trabalho. Eles fecharam a rua e o trânsito ficou caótico. Houve confusão entre manifestantes e motoristas.
Uma mulher passou mal e precisou de ajuda médica.
Os servidores do estado reclamam que trabalham 240 horas durante o mês, mas recebem por apenas 180 horas. A jornada diária é de oito horas, mas só ganham por 6 horas de trabalho. Alguns também não estariam recebendo o benefício do vale-transporte.
O agente de endemias, Tanailson Almeida, mostra o contracheque já com as gratificações, e o salário não passa dos R$ 534, bem abaixo do salário mínimo. "O nosso salário era para ser corrigível, automaticamente de acordo com o salário mínimo. Desvio de função, tem gente que trabalha como motorista, microscopista, e assim sucessivamente não ganha nada."
Mais de mil agentes atuam em todo o estado do Amazonas, 900 só na capital. A maior parte do trabalho desses profissionais é na rua, atuando principalmente em campanhas de prevenção de doenças como dengue e malária.
Repórter Juliano Couto
Nenhum comentário:
Postar um comentário