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Cinco pessoas invadiram e assaltaram uma casa na rua Arcipreste Manoel Teodoro, na manhã de ontem, e mantiveram dois homens reféns por uma hora. Dois dos assaltantes, uma mulher e um homem, estavam vestidos como agentes de saúde do controle da dengue. Outros dois homens armados entraram em seguida. Um quinto integrante da quadrilha atuava como o motorista do bando e esperou fora da casa.
Os assaltantes foram direto ao cofre do imóvel e saquearam joias, dinheiro e eletrônicos. A Polícia Militar e os moradores da casa acreditam que os assaltantes receberam informações de quem frequenta a residência. Havia câmeras de segurança, mas o equipamento ainda não estava efetivamente instalado. Imagens captadas por câmeras de prédios vizinhos podem ajudar na identificação dos assaltantes.
Morador foi rendido ao voltar para casa
Um dos proprietários do imóvel, o servidor Mauro Santos, 46 anos, chegou desconfiou da posição do ferrolho do portão quando chegou em casa, pela manhã. Ao tentar abrir, o suposto agente de saúde o recebeu e disse que o caseiro estava no banheiro. "Na hora, desconfiei, mas entrei. O assaltante estava sorridente. Depois, eles me renderam e disseram que não era para eu fazer nada que só queriam os pertences", disse.
Mauro disse que os assaltantes foram específicos em pedir a abertura do cofre. Ele também foi amarrado e mantido no banheiro.
Depois de uma hora trancados e gritando por socorro, um vizinho acionou a polícia, que chegou ao local e o libertou.
Os monitores, o notebook e outros aparelhos do sistema de vigilância da casa foram levados pelos assaltantes.
Sesma faz alerta sobre falsos agentes e orienta sobre crachá
O coordenador das equipes de Endemias da Secretaria Municipal de Saúde de Belém-PA, (Sesma), Agostinho Limeira, afirma que a população está acostumada a receber os agentes e conhece os uniformes usados por eles. Os únicos procedimentos recomendados são exigir a identificação antes de abrir a porta e acompanhar o agente em toda a visita. "Distribuímos esses uniformes para os servidores. Só que, no final do ano, muitos temporários foram demitidos, pelo menos 300. Podem ter vendido ou emprestado ou mesmo usado, mas não estou afirmando que foram os ex-temporários os responsáveis pelo assalto. Poucos devolveram os equipamentos e crachás. São coisas pessoais e é impossível ter esse controle", disse Agostinho.
FONTE: AMAZÔNIA
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